Por: Igor Rodrigues
O Complexo Cultural do Porto Seco ganhou forma, estava tudo pronto apenas no aguardo das agremiações que iriam cruzar a passarela na noite de sábado, seis de Fevereiro.
O público que foi chegando timidamente, preenchendo as arquibancadas vibraram a todo momento com todas as agremiações, demonstrando-se muito participativo, afirmando: no Sul tem Carnaval!
A primeira escola a passar, foi a atual campeã do grupo de acesso, que neste ano concorre pelo grupo A, a Realeza. O sol ainda estava se ponto e os reflexos dos holofotes não estavam visíveis, mas na concentração já brilhava a comissão de frente da escola, ponto principal neste ano, devido o enredo ser sobre a história das Comissões de Frente.
A bateria muito bem cadenciada, fez uma grande apresentação, apresentando um maravilhoso entrosamento entre canto e dança, querendo permanecer suas notas dez que vem sendo conquistadas.
Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, que enfrente as cabines dos "futuros" jurados, realizaram uma ótima apresentação, arrancando aplausos de todos que já se faziam presente ao exibirem seu pavilhão.
O tempo das apresentações eram cronometrados pelos regularizados do grupo de coordenação da Liespa, e a Realeza, fez sua apresentação dentro do tempo permitido, realizando um bom ensaio técnico, digno de dar o recado de "Queremos o Grupo Especial".
A voz oficial do carnaval anunciava: Aí Vem...Unidos do Guajuviras!
A escola do município de Canoas, que nos últimos anos vem apresentando bons desfiles, dignos de suas colocações, este ano aposta em um enredo africanizado.
Todos que estavam prestes a cruz avenida com a escola, estavam devidamente caracterizados em relação ao enredo, mostrando que a escola acolheu muito bem a temática.
A bateria "Cadência da Nação" fez uma bela passagem, embalando muito bem o samba enredo que tem uma levada diferente, com swing paulistano.
Durante a apresentação, destaque para as beldades da bateria, que tiveram perfeita sincronia com seus batuqueiros. E também para o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, que bailaram muito bem, em seu primeiro ano juntos pela a agremiação.
O evento de suma importância teve a presença de diversos personagens de nosso carnaval, até mesmo a Corte Gay e também a Corte do Samba do RS.
Era a vez da avenida ser pintada de verde e rosa. Uma das escolas mais antigas do carnaval de Porto Alegre que no carnaval de 2015 apresentará um enredo sobre as cores, estava entrando na avenida. Era a Academia de Samba Praiana.
Forte candidata a voltar ao grupo especial, fez uma bela apresentação na muamba, tendo poucas intercorrências que podem ser corrigidas. A escola foi a primeira da noite a trazer a presença de automóveis na noite de ontem, representando alegorias e também foi a primeira a apresentar seu REI DE BATERIA Giovane Tavares, ex-mestre sala e ex-passista de diversas agremiações do estado.
O destaque principal da escola durante sua passagem na avenida, foi a presença do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, que neste ano estão bailando pela primeira vez juntos pela a agremiação. São eles, o "premiadíssimo" Marcelinho e a ex-porta bandeira do Império da Zona Norte, Hélida Freitas.
O grupo especial estava para começar suas apresentações. Era o Estado Maior da Restinga que iria abrir os trabalhos da noite.
A escola que no carnaval de 2015 contará a história do município de Torres, entrou na passarela transparecer fria, mas compacta.
O samba enredo, demorou a pegar e aquecer a avenida que não estava com as arquibancadas totalmente cheias.
A comissão de frente veio brincando na avenida, representando o tradicional "ano novo".
A emoção da passagem ficou por conta da jovem primeira estandarte da escola que está bailando pela primeira vez no posto neste ano.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Giza e João Boff, levaram os diversos aplausos pelo belo bailado apresentado durante sua passagem.
A escola apresentou uma boa estrutura de desfile, através da montagem de alas e destaques, aproveitando seu ensaio técnico para corrigir seus erros para o "grande dia".
O ponto alto da escola, foi a bateria de mestre Guto, que fez a animação do público e colocou todos a cantar com a grande harmonia comandada por Renan Ludwig.
A escola foi a grande surpresa da noite.A Acadêmicos de Gravataí que nos dois últimos carnavais cruzou muito bem a avenida, garantindo bons resultados, não deixou a desejar.
Não realizando uma muamba, mas sim um verdadeiro ensaio técnico, organizando devidamente suas alas e destaques em um engenhoso organograma, que estruturou muito bem a escola na avenida, possibilitando uma grande visão do que será apresentado no dia 13 de Fevereiro.
Mesmo apresentando um enredo de característica abstrata, a escola traduziu muito bem seu enredo através de alas coreografadas, e seu samba enredo que foi lindamente cantado pelos componentes.
Uma diferença foi possível observar. A escola trouxe para seue ensaio, a presença de uma grande comissão de frente, muito bem coreografada, coisa que não é comum na agremiação por não ter apresentado em outros ensaios.
A onça negra teve dois grandes momentos em sua passagem. Um deles foi seus destaques que literalmente vestiram o enredo, por exemplo a primeira estandarte Zainara Allem que vestiu-se de borboleta.
Outro ponto foi a grande bateria do Mestre Junior Aruanda, o ganhador do Estandarte de Ouro dos ultimos dois anos de "melhor bateria do carnaval", pela sua ex-agremiação Império da Zona Norte, não decepcionou o público.
Trazendo uma bateria muito bem cadenciada e coreografada, Aruanda levantou o público recebendo muitos aplausos.
Sonhando com seu primeiro titulo no grupo especial do carnaval da capital, titulo que foi perdido no carnaval passado por um décimo, a atual vice-campeã União da Vila do Iapi entrou para dar seu recado: Quero ser Campeã!
O enredo que falará sobre a "juventude do brasil", também foi encorporado pelos integrantes da escola. Começando pela comissão de frente, que veio trazendo algumas frases pintadas no corpo pedindo mudanças. Logo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Suelene e Tiriri, que estavam trajados como jovens,mostravam seus bailado na avenidae sendo radiante perante o público com elementos como boné e até mesmo skate.
A corte da bateria, Juliana Oliveira ,Marquinhos Leal, vestidos de militares relembrando o período da ditadura acompanhado de Vivian Trindade.
O intérprete Tinga e Vilsinho astral fizeram o povo cantar junto a sua harmonia, demonstrando todo seu todo o sentimento da escola na avenida.
A escola também teve dois pontos altos em sua passagem. Um deles foi a bateria de mestre boneco, que "brincou de batucar"e em uma cadência maravilhosa embalou a todos e mostrou por que tem sido uma das melhores dos ultimos carnavais, outro ponto alto foi o segundo casal de mestre sala e porta bandeira que inovaram, também vestindo o enredo. O Beija-Flor Fábio Nicollet, trouxe consigo um spray para pintar a saia de sua flor durante a avenida toda. Foram inúmeros os aplausos e sorrisos não apenas pelo belo bailado apresentado, mas também pela criatividade.
Trazendo poucos componentes, mas convicta de um bom trabalho, na realização de sua muamba, pode corrigir seus erros para poder passar ainda melhor no desfile oficial, para conseguir permanecer no grupo.
O ponto alto de sua passagem, foi seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, que apresentaram-se muito bem com carisma e graciosidade.
A noite de sexta-feira estava prestes a se encerrar. Era a nação azul e branca que ainda "segurava" o público que ainda estava nas arquibancadas.
A forte candidata ao título, Bambas da Orgia, entrou muito compacta, com grande número de integrantes, que cantaram incansavelmente o samba da escola.
Tocando o coração dos Bambistas, a escola trouxe uma grande escultura de seu simbolo para seu ensaio, e a frente do elemento cênico, veio as tradicionais baianas carregando uma bandeja de pimenta, relembrando um dos pontos do enredo.
Grande parte do grupo de baile, estava vestido com elementos que relembraram o enredo da escola, no caso a Bahia.
Os pontos altos da passagem, foi a bateria "Trovão Azul", que demonstrou-se muito bem cadenciada, digna de nota dez. E o outro ponto foi a harmonia, que interpretou maravilhosamente o samba da escola, e puxou todos os componentes do início ao fim.









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