O escritório ou redação do jornal era sempre um butikim do centro de Porto Alegre. Começou na Travessa Acelino de Carvalho, em um bar onde reunia um número expressivo de músicos e pessoas ligadas às Escolas de Samba.
Era só "negão" mesmo, que frequentava o tal bar. Nas sextas feiras se tornava impossível a circulação de pessoas pela Travessa, por ser estreita e os frequentadores espalhados na frente do bar bebendo cerveja e conversando. Alí o MOURA colhia as suas informações que virariam "matéria" do próximo número. Alguém um dia apelidou aquele espaço de "ZAIRE", devido a presença frequente da negadinha. Zaire porque ainda na memória das pessoas a participação da Seleção de Futebol do Zaire, na Copa
do Mundo na Alemanha em 1974. Daí vem FOLHETIM DO ZAIRE.
Desde quando começou a circular, a distribuição do jornal, passou por outros endereços no centro de Porto Alegre, mas sempre em um buteco. Saiu da Travessa Acelino de Carvalho foi para a Rua José Montaury. Depois para a Rua Uruguai, depois para a Rua Riachuelo, depois para a Rua Vig. José Inacio, voltou para a Riachuelo e por último no bar do DUDU na Galeria Pio XII.
E foi assim que o MOURA DO XANGÕ e seu FOLHETIM DO ZAIRE, contribuiram para a divulgação e informação de nossas atividades. Se considerarmos todas as dificuldades e levar em conta que eram outros tempos, muito diferente destes que nos colocam interligados pelas várias redes sociais, chegamos na
conclusão da importância do FOLHETIM DO ZAIRE.
BATO CABEÇA PARA MORENCY DA SILVA TEIXEIRA (MOURA) !!!
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